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sexta-feira, setembro 23

Figuras do Batismo


   

Da mesma forma que no VT a circuncisão era o sinal do concerto entre Jeová e os homens (Gn. 17:9 a 14), no NT o sinal da adoção pelo Pai é o batismo (Mc. 16:16).

Através do batismo, os cristãos que crêem são ressuscitados dos mortos pela glória do Pai para viverem em novidade de vida (Rm. 6:3 e 4).

Contudo, há uma grande diferença entre esses dois sinais: a circuncisão do VT era só para homens, enquanto que o batismo do NT é para homens e mulheres, pois eles são iguais perante Deus em Cristo Jesus (Gl. 3:28).

Paulo disse que a verdadeira circuncisão é aquela que não é feita por mãos de homens, mas a circuncisão feita por Cristo, havendo sido sepultados com Ele no batismo e ressuscitados com Ele através da fé no poder de Deus (Cl. 2:11 e 12).

 
 
batismo
e  circuncisão
 
 
 


Figuras do Batismo
Alem da circuncisão, há outras figuras do batismo no Velho Testamento, tais como o dilúvio e o batismo de Naamã.
A travessia através do Mar Vermelho foi também uma alegoria do batismo, como diz 1 Coríntios 10:2: “Nossos pais estavam todos sob a nuvem e todos eles passaram pelo mar”. A diferença é que na passagem pelo mar, os egípcios foram criminosamente afogados na água enquanto que os israelitas passaram à seco; mas no batismo do NT são os demônios que são extintos e o cristão é "sepultado com Cristo", a fim de que seja espiritualmente ressuscitado dos mortos, como Ele foi (Rm. 6:4).

 
O dilúvio
“Somente algumas pessoas foram salvas na arca pelas águas e essa água simboliza o batismo que agora vos salva – não pela remoção da sujeira do corpo mas pela indagação de uma boa consciencia para com Deus” (1 Pe. 3:21).

O dilúvio foi uma alegoria do batismo. A diferença é que no dilúvio do VT todas as criaturas foram criminosamente afogadas nas águas, exceto aquelas que entraram na arca, mas no batismo do NT a velha criatura é afogada a fim de que o cristão possa viver em novidade de vida (Rm. 6:4).
 


 
 
O batismo de Naamã
Outra alegoria do batismo no VT está em 2 Reis 5, onde Naamã foi curado de lepra quando ele mergulhou sete vezes na água do Jordão.

A fim de confirmar metaforicamente a eficácia do batismo para eliminar pecados, Naamã foi curado de lepra após mergulhar sete vezes no rio Jordão.

A diferença é que a lepra de Naamã passou para Geazi e seus descendentes que não tinham nada a ver com a sua culpa (2 Re. 5:27), mas no batismo do NT a lepra espiritual dos cristãos é limpa porque Jesus levou si as nossas enfermidades (Mt. 8:17) e os únicos prejudicados são os demônios que são despojados.

 




O batismo é necessário para a salvação
?
Alguns cristãos afirmam que o batismo não é indispensável para a salvação, embora vários textos na Bíblia deixem claro não somente a sua importância como também a sua necessidade. Um deles é Mc. 6:16, no qual Jesus disse que todo aquele que cresse e fosse batizado seria salvo.
De acordo com At. 22:16, foi dito a Paulo: Levanta-te , sê batizado e lava os teus pecados, clamando pelo nome de Jesus. Também em 1 Pe. 3:21 nós lemos que a água do dilúvio simbolizou o batismo que agora nos salva.
Contudo, numa atmosfera banal de religiosidade, muitas igrejas praticam o batismo apenas para propiciar o ingresso de pessoas em seu rol de membros. Eles dizem que o batismo é importante mas não essencial para a salvação.
Porem, se o batismo não fosse vital, Jesus não insistiria com João Batista, dizendo que "convinha que se cumprisse toda a justiça" (Mt. 3:13 a 15).
Podemos ver também a urgência do batismo na atitude em que o etíope pediu a Filipe para que fosse imediatamente imerso na água (At. 8:36).

 

Obom ladrão"
Muitos cristãos alegam a não necessidade de batismo usando o exemplo do “bom ladrão”, o qual foi crucificado ao lado de Jesus e foi salvo sem tempo para ser batizado, pois Jesus disse a ele: “Hoje estarás comigo no Paraiso” (Lc. 23:43). De acordo com a tradição, seu nome era Dimas.
Contudo, ninguém pode dizer com absoluta certeza que esse ladrão não tenha sido batizado antes.
Ele poderia ser um discípulo de Jesus, convertido após seu arrependimento, embora no passado tenha cometido delitos que o levaram à condenação por crucificação. O fato é que todos os discípulos de Jesus eram batizados com o batismo para arrependimento, o qual houvera sido ministrado também por João Batista.
 
As últimas palavras daquele "bom ladrão" revelam uma grande intimidade com os ensinos de Jesus, como podemos ver em Lucas 23:40 a 42:
- ele replicou o outro ladrão, o qual proferia insultos para Jesus e admitiu que estava sendo punido com justiça pelos seus pecados cometidos, o que significa que estava arrependido;
- ele disse que Jesus não tinha feito nada errado; ninguém pode atestar o que uma outra pessoa tenha feito ou deixado de fazer, a menos que tenha gasto muito tempo junto com essa pessoa;
- ele pediu que Jesus se lembrasse dele quando chegasse em seu reino. Assim, ele sabia que Jesus tinha poder sobre a morte e um reino espiritual. Ele estava convencido que Jesus poderia se lembrar dele, mesmo depois da morte. Nenhum dos discípulos de Jesus tinha esse conhecimento naquela ocasião. Eles ainda estavam disputando por melhores lugares em um reino terreno! (Mc. 10:35 a 37).
 

O imparcial e verdadeiro Deus Pai

 
 

 
Deus não faz acepção de pessoas, mas lhe agrada aquele que em qualquer nação o teme e faz o que é justo. Deus enviou sua mensagem ao povo de Israel, anunciando a paz por Cristo Jesus, o qual é Senhor de todos (Atos 10:34 a 36).

Para com Deus não há acepção de pessoas (Rm. 2:11).

Se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado (Tiago  2:9)

O Pai julga segundo a obra de cada um imparcialmente
(1 Pedro 1:17). 

 
     
 
O imparcial e verdadeiro Deus Pai
 
   


O Messias Universal
O Velho Concerto foi feito somente com a nação de Israel, enquanto que o Novo Concerto é para cristãos de todas as raças (João 3:16).

Jesus disse à mulher samaritana: "O tempo virá em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. A hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4:21 a 25).

Os judeus aguardavam o tempo em que Deus lhes enviaria um líder especial (Messias) que os conduziria à vitória sobre os seus inimigos e sobre os impérios hostis, contudo Jesus não é um Messias local e exclusivo para os judeus, e sim um Messias universal.

Por preencher todos os requisitos e qualificativos, Jesus figurava nos planos de Jeová não como Filho, mas como um príncipe (Daniel 9:25) de um reino regido por Jeová. Dentro dessa perspectiva, o povo de Israel herdaria os frutos da terra, enquanto estrangeiros (gentios) de todas as demais nações lhes serviriam, cuidando de seus bens (Isaias 61:5-6).

Jeová tencionava estabelecer Jesus como Messias de Israel pela força. Ele pretendia fazer de Jesus um príncipe guerreiro como Davi para conquistar o mundo
(1 Samuel 2:10; Salmos 2:2-8), ainda que isso implicasse no derramamento do sangue de milhões de criaturas inocentes.

Contudo, Jesus não estava interessado na conquista da glória terrena e porisso rejeitou a vinculação à Jeová para estar vinculado e adotado pelo Pai na qualidade de Filho. Isto aconteceu durante o período em que Jesus teria de escolher o bem e rejeitar o mal (Is. 7:14-15).

A decisão de Jesus de se vincular ao Pai provocou o ciúmes de Jeová, o qual aborrecido por ver seus planos frustrados, tornou-se um inimigo velado da Igreja, trazendo distorção e confusão através de múltiplas traduções e tradições, ficando a sua verdadeira identidade oculta através dos séculos. Em Is. 45:15-17, é admitido que Jeová se esconde.

Portanto, Jesus teria toda chance de ser o Messias de Israel de acordo com os planos de Jeová, o que certamente não incluiria a penosa morte sacrificial na cruz. Sua natureza messiânica, porem, implicaria no estabelecimento da lei e dos mandamentos de Jeová, bem como sua participação regendo seus territórios com uma vara de ferro (Salmos 2:9).

O plano de Jeová não é imparcial porque privilegiou os judeus e desfavoreceu todas as outras nações. Aliás, o preconceito racial é muito típico no Velho Concerto (Deuteronômio 23:3), mas não é admitido no Novo Concerto do Pai (Efésios 6:9)
.


 
Preconceito contra as mulheres
Até mesmo as mulheres e aqueles que possuíam defeitos de nascença eram impedidos de tomar parte nos serviços do templo (Levítico 21:21; Deuteronômio 23:1).

Através do Evangelho, os gentios são herdeiros junto com Israel e membros de um mesmo corpo e participantes da promessa em Jesus Cristo. O intento de Deus é que agora, através da Igreja,  a manifesta sabedoria de Deus seja conhecida das autoridades e potestades nos lugares celestiais (Efésios 3:6 a 10).

Em Gálatas 3:28 está escrito que não há nem judeu nem grego, escravo ou livre, macho ou fêmea, pois todos vós sois um em Jesus Cristo. Circuncisão ou incircuncisão nada é. O que conta é guardar os mandamentos de Jesus (1 Corintios 7:19).
 

 
 
A mulher pecadora
Um fariseu convidou Jesus para jantar em sua casa. Uma prostituta sabendo que Jesus estava jantando na casa daquele fariseu, foi até lá levando um frasco de perfume de alabastro e se colocou chorando aos pés de Jesus, molhando-os com as suas lágrimas .

Então ela enxugou-os com seus próprios cabelos, beijando-os e derramando o perfume que trouxera sobre eles. Quando o fariseu que convidou Jesus viu aquilo, pensou consigo: "Se esse homem fosse realmente um profeta, saberia que a mulher que está diante dele é uma pecadora".

Jesus então lhe disse: Estás vendo esta mulher? Eu vim à tua casa e não me destes água para lavar os meus pés, mas ela não cessou de molhá-los com suas lágrimas e enxugar-lhes com os seus cabelos. Não me deste ósculo de saudação, mas ela beijou os meus pés desde o momento em que eu cheguei. Não pusestes óleo sobre a minha cabeça mas ela derramou esse perfume valioso sobre os meus pés. Portanto, eu te digo que seus muitos pecados são perdoados, porque ela amou muito, mas aquele a quem pouco é perdoado, pouco ama. Então Jesus disse à mulher: "Tua fé te salvou, vai em paz" (Lc. 7:36 a 50).



Amor e misericórdia no Velho Testamento?
Defensores de "expressões de amor" de Jeová no VT mencionam Ezequiel 33:11... "Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos dos vossos maus caminhos; porque razão morrereis, ó casa de Israel”.
Mas no mesmo livro que Jeová diz que ele não tem prazer na morte do ímpio, ele diz no capítulo 25:7... "Eu estenderei a mão contra ti e te darei por despojo às nações, e te arrancarei dentre os povos e te destruirei dentre as terras e acabarei de todo contigo, e saberás que eu sou o Senhor".

E também no capítulo 25:14 contra os edomitas...
"Eu exercerei a minha vingança sobre Edom pela mão de meu povo de Israel; este fará em Edom segundo a minha ira  e segundo o meu furor; e os edomitas conhecerão a minha vingança, diz Jeová".

Ainda no capítulo 25:16 e 17 ele diz contra os filisteus...
"Eis que eu estendo a mão contra os filisteus e arrancarei os quereteus e destruirei o resto da costa do mar, e executarei neles grandes vinganças com castigos e furor, e saberão que eu sou o Senhor, quando eu tiver exercido a minha vingança contra eles".


 
Conclusão
 
O verdadeiro Deus e Pai não privilegia uns em detrimento a outros porque é imparcial e não admite favoritismos. Dentro de seu propósito, Jesus não é simplesmente o Messias de Israel, mas também de todas as nações, pois a vontade do Pai é alcançar a cada um e oferecer salvação a todos (1 Timóteo 2:4).

Porisso é que Jesus se identificou à samaritana como o Messias verdadeiro e universal (João 4:25 e 26),  não restringindo a adoração aos samaritanos no Monte Gerizim ou aos judeus no Monte Sião, mas disse que os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito em qualquer lugar que se reunissem (João 4:23).
Através do Evangelho de Jesus Cristo, os gentios (não-judeus) tornam-se co-herdeiros e participantes de um mesmo corpo e da mesma promessa em Cristo (Ef.3:6). O intento de Deus o Pai é que agora, através da Igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus (Ef.3:10)

   

Exaltado à destra de Deus, Jesus recebeu do Pai o prometido Espírito Santo (At. 2:33).

Até o tempo que Jesus ressuscitou dos mortos, o Espírito Santo não tinha sido dado, pois Jesus não tinha ainda sido glorificado (Jo. 7:39).

A pergunta que cabe é: Qual então foi o espírito que operou no Velho Concerto (VT)? Não poderia ser o Espírito Santo de Deus porque nesse tempo Jesus não tinha ressuscitado.

”Cristo nos fez capazes de sermos servos de um Novo Concerto; não da letra, mas do Espírito: pois a letra mata mas o Espírito vivifica (2 Coríntios 3:6).
 
 
     
 
O Espírito Santo
 
     
 
 
 


Dois diferentes sopros
Podemos distinguir dois sopros (fôlegos) diferentes na Bíblia: o primeiro está no Velho Testamento (VT), o qual Jeová "soprou" a vida física sobre Adão e ele se tornou fisicamente vivo (Gn. 2:7); o outro é o sopro que Jesus soprou sobre seus discípulos (Jo. 20:21 e 22), o qual é o Espírito Santo e assim eles passaram a ter vida espiritual, a qual veio a se manifestar posteriormente no dia de Pentecostes.

O sopro de Jeová não evitou que as pessoas tivessem sobre si o estigma do pecado, ainda que cumprissem integralmente a sua lei (Gl.2:16), mas o sopro de Jesus trouxe uma nova esperança de vitória para todo aquele que nele crê.

Se Jesus e Jeová fossem a mesma pessoa, qual seria a utilidade de dar um outro sopro sobre os discípulos, visto que eles como homens naturais já tinham recebido o sopro da vida física de Jeová?
 

Dois diferentes espíritos
Quando alguém se zanga, sente ciúmes ou revela egoísmo, está manifestando as características da filiação física à Jeová e ao seu espírito, visto que em termos físicos toda a humanidade é criada segundo a sua "imagem e semelhança", a partir do pó da terra.

Semelhantemente, quando alguém não revida após uma atitude ofensiva, nem se lamenta sobre sua sorte, está manifestando sua filiação ao Pai e ao seu Espírito Santo, atentando para o exemplo de Jesus (o ultimo Adão ) que é do céu e é espiritual. Essa é a diferença entre o “ser vivente” - Adão - e o “espírito vivificante” - Jesus Cristo, o "ultimo Adão" (1 Co. 15:45).

Conforme Gálatas 5:22, os frutos do Espírito são amor, gozo, longanimidade, bondade, benignidade, temperança e domínio próprio.

No VT, o espírito de Jeová operou nas pessoas através da violência, como fez com Saul quando ele teve sua ira "acendida" e cortou furiosamente um par de bois em pedaços (1 Sm. 11:6).

Da mesma forma Sansão, depois de algumas “incorporações“ do espírito de Jeová, primeiramente matou um leão e depois um exército de 1000 filisteus com a simples queixada de um jumento! (Ju. 14:6 a 20; 15:14 e 15; 1 Sm. 11:6 e 7).

Que espécie de espírito é esse que operou no VT? Podemos ver os frutos do Espírito Santo no espírito incorporado em Sansão durante o extermínio daqueles filisteus?


 
Uma velha criação no Gênesis e uma nova criação no Pentecostes
O texto de Gênesis 1:2 diz que no começo a terra era sem forma e vazia e que havia trevas sobre a face do abismo. Diz também que "o Espírito de Deus pairava sobre a superfície das águas".

Essa situação tipifica a condição do homem natural não-reconciliado com Deus. Ele é “sem forma e vazio” porque sua mente é controlada por forças externas pela massificação imposta pela mídia e pela ação de espíritos malignos. Como diz Colossenses 2:13, essa criatura é espiritualmente morta pelos seus pecados e está na incircuncisão espiritual de sua natureza pecaminosa.
Espiritualmente falando, não há utilidade em um espírito que esteja “acima da superfície das águas” mas em um Espírito que esteja “dentro delas”. Se as águas significam os povos e os indivíduos em geral (Ap. 17:15), conclui-se que o importante é ter o Espírito dentro de uma pessoa e não simplesmente ao redor ou nas proximidades.

No dia de Pentecostes, o Espírito Santo que havia sido prometido por Jesus encheu aqueles discípulos que creram, os quais passaram a viver numa atmosfera de vida sobrenatural, como descreve Atos 2:1 a 13. De um grupo de judeus medrosos, com medo de serem presos (Jo. 20:19) eles se tornaram um grupo de missionários ousados e embaixadores do Reino de Deus (At. 6:41 e 42).

Jesus disse a Nicodemos que ele precisava nascer novamente (Jo. 3:7). Esse novo nascimento ocorre quando o Espírito que está fora passa a morar dentro da nova criatura.

O Espírito Santo do Pai nunca operou antes da vinda do Filho, pois Jesus  disse: “Se eu não for, o Consolador (Espírito Santo) não virá a vós, mas se eu for, enviá-lo-ei para vós (Jo. 16:7).

Portanto, se no VT o Espírito estava somente “se movendo sobre a superfície águas”, no NT quem está em Cristo é uma nova criatura através da operação santificadora do Espírito Santo; as coisas velhas já passaram e tudo se faz novo (2 Co. 5:16).


 
O Espírito e a tentação no deserto
Jesus cheio do Espírito Santo retornava do Jordão e foi conduzido pelo espírito (santo?) ao deserto, onde durante quarenta dias foi tentado pelo diabo (Lucas 4:4).
Dois espíritos são mencionados aqui: o primeiro (do qual Jesus estava cheio) era o Espírito Santo e o segundo era simplesmente “um espírito”, o qual não sabemos de onde veio. Se o segundo espírito também era “santo”, porque o texto só chama “Santo” o primeiro espírito?
Em Tiago 1:13 nós lemos: “Quando tentados ninguém diga: Deus está me tentando, porque Deus não pode ser tentado pelo mal nem tenta a ninguém”. Ora, se o verdadeiro Deus não tenta a ninguém, cabe a pergunta: O segundo espírito era um bom ou mau espírito?
No VT Jeová conduziu o povo de Israel no deserto durante 40 dias (o número quarenta normalmente significa "tentação"), para humilhar o povo e testá-lo em uma situação bem semelhante à de Jesus.
A grande diferença é que, quando tentado no deserto Jesus foi vitorioso, enquanto que muitos do povo de Israel foram mortos ao serem tentados por Jeová.
 

Espíritos maus
No VT vemos os seguintes textos:
. Juizes 9:23 – Jeová enviou um espírito mau entre Abimeleque e os cidadãos de Siquem.
. 1 Samuel 16:14 – Um espírito mau da parte de Jeová atormentava Saul...quando Davi tocava sua harpa o espírito mau deixava Saul e ele se sentia melhor (vide também 1 Sm. 18:10 e 19:9).
. 1 Reis 22:23 – Jeová pôs um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. Jeová decretou desgraça para vós (vide também 2 Cr. 18:22).
. Isaias 19:14 – Jeová derramou no meio dele um perverso espírito e eles fizeram errar o Egito em toda a sua obra como um bêbado que se revolve no seu vômito.
Agora eu pergunto: Que espécie de "Deus" é esse que operava no VT e mandava maus espíritos para atormentarem os homens?
O verdadeiro Deus Pai não envia espíritos imundos, mesmo porque Ele só tem um espírito – o Espírito Santo, Consolador, cujo trabalho é:
- convencer o mundo do pecado (Jo. 16:7);
- guiar os homens à toda verdade (Jo. 16:3);
- ensinar aos homens todas as coisas concernentes ao Reino de Deus e lembrá-los de tudo que Jesus disse (Jo. 14:26).
Jesus nunca enviou espíritos maus a ninguém. Pelo contrário, Ele expulsou muitos espíritos maus de pessoas atormentadas (Mc. 1:34; Mt. 8:16 e 9:33; Lc. 13:32).



Urim e Tumim
”Urim e Tumim” são mencionados em Êxodo 28:30 a 35 na descrição do peitoral do sumo-sacerdote. Esse peitoral, por sua vez estava ligado ao éfode (verso 28).
O real significado de “Urim e Tumim” não é totalmente claro. Contudo, estudiosos bíblicos interpretaram-nos como pedras que brilhavam quando indicavam aprovação, assim como o código luminoso de um semáforo de trânsito.

Essa hipótese é baseada na tradução da expressão hebraica “Turim”, que significa “luzes”.
 

Depois do período dos reis, Israel teve um governo teocrático. O sumo-sacerdote entrava no santuário, pedindo pela direção de Jeová, o qual lhes respondia através de “Urim e Tumim” (Nm. 27:21).

No tempo do VT eles não tinham o Espírito Santo para conduzi-los à toda a verdade, o que só passou a ocorrer após a vinda de Jesus, como diz João 16:13. Portanto, todas as questões difíceis e decisões que envolviam julgamentos do tipo “sim” ou “não” eram levados pelos sacerdotes para consulta a Jeová através de Urim e Tumim (Lv. 8:1 a 9).
Depois que o reino foi estabelecido, o método de “Urim e Tumim” deixou de ser usado porque Jeová foi rejeitado como rei e soberano em Israel. Por esse motivo ele parou de manifestar sua vontade através dessa maneira.

O silencio de Jeová trouxe desespero a Saul, primeiro rei de Israel, que estava acostumado a esses tipos de orientações. A falta dos prognósticos e adivinhações levou-o a procurar uma médium feiticeira em Endor (1 Sm. 28:6 e 17).

Situação semelhante ocorre quando um cristão, por causa de sua falta de prudência, acha que Deus silenciou temporariamente para ele, passando a buscar falsos profetas que o levam a grandes enganos.

Quando uma pessoa procura um profeta, está com isso impedindo a possibilidade de que o Espírito Santo fale diretamente a ela de uma maneira pessoal e sobrenatural, seja através de sonhos ou meditação nas Escrituras.
Se Deus precisa falar particularmente com alguém sobre um determinado assunto, Ele envia o profeta com a mensagem diretamente para a pessoa que deve ouví-la. Portanto, a maneira correta ocorre quando o profeta vem à pessoa e não a pessoa vai ao profeta.

A Septuaginta, versão em grego da Bíblia, traduz “Urim e Tumim” respectivamente por “Delos” (Palavra) e “Alatéia” (Espírito Santo).
Já vimos que “Urim” significa “luzes” e Jesus é a luz verdadeira que brilha na escuridão (Jo. 1:5 e 9). Já vimos também que “Tumim” significa “perfeições”, portanto, poderia ser perfeitamente relacionado com o Espírito Santo. Afinal, onde encontraríamos perfeição verdadeira senão através das virtudes do Espírito Santo? (Ef. 5:9)
Os judeus foram guiados pelo “semáforo” de Jeová, chamado “Urim e Tumim”, mas aqueles que crêem em Jesus são guiados pelo Espírito Santo, portanto, não precisam recorrer a adivinhos e profetas porque o homem espiritual discerne todas as coisas, mas ele de ninguém é discernido, como diz 1 Coríntios 1:15.

   

O relato dos primeiros capítulos do primeiro livro da Bíblia faz supor que haviam condições climáticas e ambientais bem diferentes no mundo anti-diluviano.
Naquela época não havia chuva tal qual a conhecemos atualmente. Apenas um vapor subia da terra através da evaporação e posteriormente regava a superfície terrestre na forma de um orvalho, como diz Genesis 2:6.
Com base nesse relato do livro de Genesis, as condições do mundo antes do dilúvio eram bem mais favoráveis para o desenvolvimento das espécies.

A irrigação do solo era feita através de um vapor que subia pela evaporação, condensava-se e posteriormente se precipitava. Em Jó 36:27 e 28, o livro mais velho da Bíblia, existe uma referência ao ciclo hidrológico exatamente nesses termos.

Naquele processo ideal de irrigação por borrifamento discreto, a água era suficiente para uma manutenção mínima das condições necessárias para a preservação das espécies animal e vegetal.
 

 
 

 
 
No princípio...
 

 
   
 
A expansão nos céus
A declaração de Genesis 1:6 de que havia uma “expansão” ou “firmamento” entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão, dão a entender que naqueles primórdios havia um grande acúmulo de vapor de água circundando a Terra, acima da camada atmosférica.

A palavra “expansão” usada no texto bíblico está relacionada com a atmosfera e assim, essa camada super-saturada de água estava provavelmente no espaço hoje conhecido como “troposfera”, que é a região abaixo da estratosfera, onde se formam atualmente as correntes aéreas e as tempestades.
 
 
     
 
Quando ocorreu o dilúvio, diz Genesis 7:11 que “romperam-se todas as fontes do abismo e as janelas do céu se abriram”, o que significa que todo aquele imenso dossel de água acumulado em volta do globo terrestre precipitou-se de uma única vez na forma de uma chuva ininterrupta, a qual durou quarenta dias (v. 12), fazendo com que todas as criaturas vivas que haviam na face da terra morressem, exceto aquelas que se encontravam dentro da arca construída por Noé (v. 23) e aquelas que sobrevivem naturalmente na água. 
O uso da expressão "rompimento das fontes" e "abertura das janelas dos céus" no relato de Genesis, confirmam-nos a idéia de um manancial que estava anteriormente suspenso e recluso, até que rompeu-se e precipitou toda a água armazenada de uma só vez, cobrindo toda a superfície da terra, inclusive os grandes montes (Genesis  7:19). É concebível que muito da atual água oceânica estivesse acumulada nessa grande camada de vapor de água que rodeava a Terra, antes do dilúvio.

 
A separação entre os continentes
De alguma maneira, aquele dossel de água se condensou e desceu sobre a terra por ocasião do dilúvio. Alguns estudiosos supoem que a liberação de energia necessária para aquela “super-precipitação” seria decorrente do início do processo de separação dos continentes, o qual teria se completado nos dias de Pelegue , como faz supor a citação de Genesis 10:25.
Essa teoria, hoje largamente aceita nos meios científicos, é chamada “deriva continental” e enuncia que no princípio os continentes estavam todos ligados por terra, mas foram desagregados progressivamente como mostram as figuras na sequencia abaixo.
 
 
 
     
 
Um dos subsídios científicos para essa teoria é a existencia de placas tectônicas nas chamadas “dorsais oceânicas”, existentes justamente na linhas divisórias entre os continentes. A correspondência entre a constituição rochosa da costa ocidental do continente africano com o solo do território brasileiro e a similaridade entre os contornos dos respectivos litorais tambem é um fato incontestável.
O fato de todos os povos terem a mesma língua antes do episódio de Babel (Genesis 11:2) tambem reforça essa teoria do "continente único", pois fica claro que antes do dilúvio todos os homens se comunicavam normalmente entre si.
Aquela camada de vápor de água que havia em volta da Terra funcionava como um grande filtro solar, capaz de manter uma temperatura homogênea sobre todos o planeta, a qual protegia as espécies contra os efeitos degenerativos dos raios solares de forma mais eficaz do que a atmosfera atual.
É sabido que a radiação de ondas curtas, tanto através dos raios ultra-violeta como dos raios X, produz efeito degenerativo sobre as células dos organismos vivos e aceleram o seu envelhecimento. O processo de fermentação natural das substâncias orgânicas é uma prova disso.
Quando Noé embebedou-se como registra Genesis 9:21, com certeza desconhecia o efeito alcólico decorrente da fermentação, pois estava acostumado a beber o suco da uva sem esse tipo de consequencia, antes do dilúvio.

Sem a existência de água no ar, excetuando-se o vapor de água invisível concentrado ao redor do globo terrestre, o arco-íris era um fenômeno desconhecido até aquela ocorrência do dilúvio, quando então a sua primeira aparição tornou-se um sinal para Noé, como diz Genesis 9:11 a 17.

Devido à aquela homogenidade  da temperatura sobre todo o globo terrestre, certamente não haviam nem os polos, nem as regiões glaciais que hojem existem nos extremos norte e sul do eixo de rotação da Terra. Com um ambiente mais saudável e ameno, não haviam as condições extremas de calor e frio que existem atualmente, resultando em um clima de características sub-tropicais em todo o planeta.

 
A questão da longevidade dos anti-diluvianos
Essas condições climatológicas mais favoráveis, juntamente com um arranjo muito diferente e mais brando da topografia, explicariam a surpreendente longevidade dos anti-diluvianos, tais como Adão que viveu 930 anos (Genesis 5:5), Sete que viveu 912 anos (Genesis 5:8), Enos que viveu 905 anos (Genesis 5:11), Cainã que viveu 910 anos (Genesis 5:14), Maalalel que viveu 895 anos (Genesis 5:17), Jarede que viveu 962 anos (Genesis 5:20) e Matusalem que viveu 969 anos (Genesis 5:27), sendo considerado o homem mais longevo de todos os tempos. Por sua vez, Noé já estava com seiscentos anos de idade quando o dilúvio veio sobre a Terra (Genesis 7:11).

Beroso, historiador babilônio de 300 a.C., baseando-se nos arquivos do Templo de Marduque, copiados de inscrições primitivas, mencionou 10 reis longevos, que reinaram antes do dilúvio. Nesses registros, o historiador menciona a história do rei Xisutro, que à semelhança de Noé teria sido orientado por um dos "deuses" a construir um navio para receber seus parentes e amigos, bem como todas as espécies de animais, abrigando tambem todo o alimento necessário para sobreviver à catastrofe. Outros registros históricos descobertos entre os persas, egípcios, hindus e tribos indígenas das Américas fazem referência tanto à longevidade dos anti-diluvianos, quanto ao próprio dilúvio.

Após o dilúvio, o tempo de vida do homem limitou-se a um máximo de cento e vinte anos, como lemos em Gn.6:3, sendo que atualmente o fato de alguem atingir essa idade é um feito extraordinário.


As condições excepcionais ambientais daquele período, alem de favorecerem a longevidade,  possibilitavam tambem o desenvolvimento avantajado dos seres, explicando assim o fato de existirem homens gigantes (Genesis 6:4) e animais de grande porte antes do dilúvio, como os fósseis e esqueletos de criaturas "pré-históricas" podem comprovar.

Adão teve muitos filhos e filhas, sendo que ele ainda viveu 800 anos depois do nascimento de Sete, o qual não necessariamente foi o seu terceiro filho. A regra geral daquela época parece ter sido longevidade e proliferação, segundo a orientação que foi dada ao primeiro casal: "Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra" (Genesis 1:28). Assim sendo, a capacidade de gerar filhos parece não ter sido muito reduzida pela idade avançada, haja visto que Noé tinha 500 anos antes de gerar Sem, Cão e Jafé (Genesis 5:32).
Devido a uniformidade de temperatura que havia sobre todo o planeta antes daquela “redoma” se romper, muitos animais e plantas de climas tropicais vieram a ser encontrados nas geleiras de regiões hoje consideradas “eternamente frias”, ainda com alimentos próprios de regiões quentes, como se tivessem sido repentinamente surpreendidos pela catástrofe.

As munificações da Sibéria são uma evidência que a paleontologia revela, de que em certa ocasião da história da Terra, havia um clima temperado por sobre a face de todo o globo. Isso explicaria a exisência de restos de recifes de corais, formados por criaturas marinhas próprias de águas quentes, terem sido encontrados em grande número como fósseis em regiões geladas, não apenas na Sibéria, mas tambem na Groenlandia, no Alasca e em várias partes do globo. Samambaias fossilizadas e outros tipos de vegetação próprios de regiões tropicais e temperadas, têm igualmente sido encontrados em grande número nas regiões polares.
 

Quem habitava na Terra antes do dilúvio?

 
 
   
O ambiente anti-diluviano, conforme demonstrado acima, teria muito menor intensidade de radiação do que o ambiente pós-dilúvio. Por conseguinte, certamente haveria um número menor de mutações nas espécies.

Tudo isso favorecia a contínua produção de espécies agigantadas, mais fortes e mais longevas dos vários tipos de criaturas primitivas.

Conforme o relato bíblico, conviviam naquele ambiente atípico anterior ao dilúvio, alguns tipos bizarros de pessoas, como descreve Genesis 6:4.
 
     
 
O texto de Genesis 6:4 fala de “gigantes”; fala dos “filhos de Deus”; fala das “filhas dos homens” e tambem dos chamados “valentes”, os quais seriam originários da união dos “filhos de Deus” (tambem conhecidos como "Nephilins" ou "vigilantes") com as “filhas dos homens” (mulheres humanas).

Os filhos de Anaque (anaquins) eram descendentes de gigantes, como diz Números 13:33, assim como os emins (Deuteronomio 2:10) e os zanzumins (Deuteronomio 2:20 e 21). Ogue, rei de Basã, que tinha altura de aproximadamente quatro metros e meio (Deuteronomio 3:11), foi considerado um dos últimos remanescentes daqueles gigantes, sendo que o dilúvio praticamente os extinguiu, bem como os grandes répteis que habitavam na terra.

O famoso filisteu Golias, proveniente da cidade de Gate, cuja altura ultrapassava os 3 metros, como descreve 1 Samuel 17:4, tambem era um descendente de algum daqueles gigantes pré-diluvianos, cujos caracteres genéticos  teriam sido possivelmente transmitidos através de alguma das noras de Noé. Foi ele o gigante que Davi enfrentou e venceu, conforme registrado em 1 Samuel 17:49.

Alem de Golias, haviam tambem na cidade de Gate outros descendentes de gigantes, entre os quais Isbi-Benobe (2 Samuel 21:16), Safe (2 Samuel 21:18) e um outro homem de alta estatura com seis dedos em cada mão e tambem seis dedos em cada pé (2 Samuel 21:20). Todos esses homens eram descendentes de Rafa e foram vencidos por Davi e seus companheiros (1 Cronicas 20:5 a 8).
O livro de Enoque, apesar de ser considerado “apócrifo” pelos teólogos cristãos, é mencionado na Bíblia em Judas versos 14 e 15, e fala dessa união associando os “filhos de Deus” com os anjos e as “filhas dos homens” com  mulheres do gênero humano. No livro de Jó, os “filhos de Deus” tambem foram associados aos anjos, entre os quais incluia-se Satanás (Lúcifer), como descreve Jó 1:6.
Esse livro de Enoque explica que aqueles anjos contaminaram os homens com toda a espécie de males tais como o ensino da feitiçaria, dos encantamentos e das propriedades das raizes e das árvores (livro de Enoque, capítulo 7, versículo 10). Tambem teria vindo deles o ensino sobre a fabricação de espadas, facas, escudos e outros artefatos para a guerra, bem como o despertamento da vaidade entre as mulheres através do fornecimento de espelhos, braceletes, ornatos, a arte de pintar as sobrancelhas, o uso de pedras preciosas e toda a espécie de tinturas (livro de Enoque, capítulo 8, versículo 1).
Tambem os anjos foram os responsáveis pelo ensino do uso de sortilégios e a anulação deles, assim com tambem foram eles que introduziram os homens na arte de observar as estrelas, zodíaco e astronomia (livro de Enoque, capítulo 8, versículos 4 a 8). Até mesmo a prática do aborto criminoso descrito como “o meio infame de matar uma criança no seio de sua mãe” foi ensinada por um desses anjos maus, cujo nome era Kasyade (livro de Enoque, capítulo 67, versículo 18).

 

Um alerta para as futuras gerações
Muito provavelmente aquela “redoma” que circundava a Terra antes do dilúvio seria invisível para os habitantes daquela época. Assim sendo,  fica fácil deduzir o motivo do descaso dos anti-diluvianos com relação a catástrofe que Noé anunciava. Eles nunca haviam visto chuva (Genesis 2:5) e Noé lhes exortava a se prepararem para entrar numa arca que estava sendo construída para sobreviver à grande inundação que haveria de acontecer!

Antes do dilúvio, a água que originou aquela grande chuva estava sobre a atmosfera, mas ninguém a via por causa de sua transparência. Isso fez com que os homens duvidassem da pregação de Noé, assim como muitos duvidam hoje das promessas de Jesus porque não estão discernindo os sinais dos últimos tempos, nem considerando o exemplo do passado.

Em Mateus 24:36 a 44, Jesus afirmou que os dias que antecederiam o juízo final e o fim dos tempos serão semelhantes aos dias anteriores ao dilúvio, nos quais os homens despreocupados e incrédulos “comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento” até vir o dilúvio, que os surpreendeu a todos.
Quando em Hebreus 11:7 lemos que Noé foi “avisado sobre coisas que ainda não se viam”, podemos agora compreender que isto se refere à chuva, a qual tanto Noé como os seus contemporâneos desconheciam antes do dilúvio ocorrer.

Para concluir este estudo, lemos a mensagem prófetica em II Pedro 3:4 a 12, que nos últimos dias, muitos escarnecedores viriam cobrar o cumprimento das antigas promessas relativas ao fim do mundo, demonstrando o mesmo descaso dos homens nos dias de Noé, o que nos serve de alerta, para que não sejamos surpreendidos como o foi aquela geração pré-diluviana.

Qual a serventia atual do Velho Testamento


   
Hb. 9:15... "Por essa razão Jesus Cristo é Mediador de um Novo Testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna".

2 Co
. 3:14 e 15... "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará".

Hb. 7:22 a 24... "De tanto melhor Concerto Jesus foi foi feito fiador. E na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número porque pela morte foram impedidos de permanecer, mas este porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo".
 
Qual a serventia atual do Velho Testamento?
 
 
 


A integridade da Bíblia
A essência das Escrituras Bíblicas foi preservada pelo Deus Altíssimo, apesar das várias falhas humanas de tradução ocorridas ao longo dos séculos. Assim, os absurdos e incoerências descritas no Velho Testamento (VT) não invalidam a autenticidade do texto. 
   
A prova da integridade da Palavra é que muitos textos onde as incoerências de Jeová foram reveladas, não foram mudadas nem omitidas. O que mudou foi só o nome de Deus, pois os tradutores substituíram o nome próprio "Jeová" que constava nos manuscritos originais, passando a usar a designação “Senhor”, que deveria se aplicar apenas ao verdadeiro Deus. Com isso, a confusão ficou estabelecida, pois não havia como distinguir o autor das atitudes incoerentes e cheias de violência - Jeová - com as obras justas e cheias de amor do verdadeiro Deus e Pai. 


No entanto, a existência de uma lei incoerente e obsoleta no VT tem um aspecto positivo, pois permite o contraste com a magnitude e coerência do Novo Testamento (NT), dando-lhe uma maior legitimidade. As estrelas parecem brilhar muito mais em uma noite profundamente escura do que em uma noite clara. Em 1 Corintios 11:19, Paulo disse: “Até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem diante de vós.”

Em Gálatas 2:15, o contraste entre o VT e o NT é evidenciado, pois está escrito que o homem não é justificado pela observância da lei, mas pela fé em Jesus Cristo. Apesar de não ter efeito quanto à salvação do homem, o texto do VT é importante porque ele contem muitas alegorias e figuras que tipificam eventos do NT.

Contudo, o contexto do VT contem um plano frustrado de um Messias guerreiro pretendido para reinar sobre os povos, favorecendo os judeus. No entanto, esse plano nunca se concretizou porque Jesus preferiu estar ao lado do Deus Pai como um Messias universal e pacífico.

Toda Escritura é autêntica e apta para ensinar e trazer discernimento para qualquer tema que envolva o Reino de Deus, como diz 2 Tm.3:16. O problema é a interpretação dela, especialmente pelos pseudo-teólogos com seus argumentos tendenciosos para explicação dos fatos que envolvem realidades bíblicas. 



 
Uma mensagem por trás das figuras, metáforas e parábolas
O Velho Testamento é como um documento antigo, do qual Deus extrai o verdadeiro sentido. Portanto, o sentido metafórico de muitas histórias são especialmente importantes. Eles servem para apontar para grandes realidades espirituais do Novo Testamento.
A passagem do povo de Israel pelo Mar é uma alegoria de um novo caminho no cristianismo através do batismo, sendo que essa analogia está em 1 Co. 1:1 e 2.
O cordeiro sacrificado na Páscoa dos israelitas aponta para o verdadeiro Cordeiro, cujo sangue foi derramado como sacrifício para expiar por nossos pecados (1 Pe. 1:19).
A saída do povo de Israel e o seu livramento do jugo egípcio representam a libertação espiritual através de Cristo, enquanto que a Terra Prometida era uma figura dos lugares celestiais prometidos para todos os que crêem verdadeiramente.
O tabernáculo terreno do VT era uma figura do tabernáculo verdadeiro (Hb. 9:1, 23 e 24). Toda a mobília dele, ou seja, o incensário, o candelabro, a mesa com os pães da proposição, a cortina, o lugar santo, o Santo dos Santos, o altar e a arca do concerto, eram todos figuras de elementos de um maior e eterno santuário, do qual Jesus é o Sumo Sacerdote eterno (Hb. 9:2 a 5).
A cortina do Templo que rompeu-se de alto a baixo (Mt. 27:51) tipifica o livre acesso para a presença do Pai, que agora está acessível. O véu dessa cortina é uma figura da lei e das ordenanças do VT, os quais nos separavam do chamado "Santo dos Santos" (Hb. 8:1), porem agora através do "véu", que significa o corpo de Cristo que foi sacrificado por nós, toda a barreira que nos separava de Deus foi destruída (Ef. 2:14 a 16).
O sacrifício de cabritos e bezerros eram somente uma "sombra" da grande realidade, porque a redenção do homem só é alcançada através do sangue de Cristo. Em Hebreus 9:11 e 12 nós lemos que é impossível que o sangue de bodes e bezerros tenha qualquer efeito para efeito de salvação.


 
Primeiro e último Adão
O primeiro Adão está relacionado com o último Adão (Rm. 5:14 e 1 Co. 15:22 e 45). O primeiro Adão estava em um lugar privilegiado antes de seu pecado, porem após a transgressão ele foi expulso do Paraíso do Éden (Gn. 3:23).

Por um outro lado, o último Adão, Jesus, aniquilou-se a si mesmo quando assumiu a natureza humana, e por causa da obediência Ele foi exaltado por Deus o Pai, o qual lhe deu um nome acima de todo nome (inclusive o de Jeová) e colocando-o à sua direita, como está escrito em Fl. 2:7 to 9).

A diferença entre o primeiro Adão e o último é que, enquanto o primeiro foi destituído, o último foi promovido. Portanto, o último Adão tomou o lugar do primeiro, da mesma forma como o Novo Testamento ocupou o lugar do Velho Testamento.
Jeová fez com que o primeiro Adão caísse em profundo sono, e assim, enquanto Adão dormia, ele tomou uma das costelas do homem e formou a mulher. Por outro lado, através da morte física de Jesus, o último Adão, Deus o Pai formou a Igreja, levantando primeiramente o apóstolo Pedro (uma das doze "costelas") e posteriormente a Paulo.


 
Os 3 dias e 3 noites de Jonas
Jesus disse em Mateus 12:40… “Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim também o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra”. Devido a esta similaridade, Jonas foi reconhecido como uma figura de Jesus.

”Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Mas graças a Deus que nos dá a vitória através do nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co. 15:55 a 57).
A diferença entre Jonas e Jesus no que diz respeito às tarefas que tinham para executar é o fato de que Jonas era omisso enquanto que Jesus estava bem consciente quanto às suas obrigações como Filho e Salvador.
Assim como o “ventre do grande peixe” significava o sepulcro de Jesus, o “peixe vomitando Jonas” significa a ressurreição de Jesus, pois era impossível à morte reter o príncipe da vida (At. 2:24).
Jonas foi forçado a pregar para o povo de Nínive enquanto que Jesus assumiu voluntariamente o ofício de Sumo Sacerdote através do sacrifício de seu próprio corpo (Fp. 2:6 a 8).

Jonas teve de ser lançado ao mar pelos marinheiros, mas Jesus desceu do céu e assumiu voluntariamente a forma humana para poder desenvolver seu ministério entre os homens.
 

Jonas foi forçado a pregar para o povo de Nínive enquanto que Jesus assumiu voluntariamente o ofício de Sumo Sacerdote através do sacrifício de seu próprio corpo (Fp. 2:6 a 8). Jonas teve de ser lançado ao mar pelos marinheiros, mas Jesus desceu do céu e assumiu voluntariamente a forma humana para poder desenvolver seu ministério entre os homens.

Alem disso, Jonas ficou profundamente amargurado e descontente com o arrependimento do povo de Nínive (Jonas 4:1) enquanto que Jesus lamentou e chorou por causa da incredulidade do povo de Jerusalém (Lc. 13:34). O que parece é que Jonas não queria ver o arrependimento do povo daquela cidade de idólatras!
Acontece que Jonas e Jesus estavam ligados à diferentes concertos . Jonas estava ligado ao concerto de violência de Jeová, enquanto que Jesus está ligado ao concerto de amor do Pai, que quer que todos se salvem e venham ao arrependimento (Tito 2 :11).
Portanto, a similaridade entre Jonas e Jesus é somente no que diz respeito à relação entre os três dias de Jonas no ventre do peixe com os três dias de Jesus no sepulcro.

  

Rute e Boaz
Assim como outros livros do VT, o livro de Rute contem uma interessante parábola que se referem a eventos ocorridos no NT.

Rute, a moabita (Rute 1:4) era uma figura dos gentios (não-judeus), pois também os moabitas eram um povo rejeitado e amaldiçoado (Rute 2:10).
 
 
Boaz era uma figura de Jesus Cristo. Ele veio de Belém (Rute 2:4), assim como Jesus que também era nativo de Belém.
Boaz foi incluído na genealogia física de Jesus através de Davi (Rute 4:17). Seu nome é mencionado em Mateus 1:5 e Lucas 3:31.
Boaz era um remidor (Rute 3:12) e Jesus é um redentor e salvador. Boaz remiu Rute (Rute 1:4) enquanto que Jesus remiu os gentios que eram todos estrangeiros.

Paulo disse que os gentios estavam separados de Deus, excluídos da cidadania em Israel e estranhos aos concertos da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Mas agora em Jesus Cristo, vós que antes estáveis longe fostes trazidos para perto através do sangue de Cristo (Ef. 2:12 e 13).
O outro remidor (o parente remidor de Rute 3:12) negou-se a cumprir a obrigação de remir Rute porque ela poderia contaminar sua linhagem (Rute 4:6). Ele é uma figura de um Messias pretendido por Jeová, o qual recusou remir os gentios porque seu plano era exclusivo para os judeus.

Para confirmar a rejeição, havia uma tradição em Israel de tirar as sandálias e dá-las ao outro remidor, como um sinal de transferência de direitos e responsabilidades (Rute 4:17). Isso quer dizer figuradamente que a lei do VT eximiu-se da tarefa de remir o homem porque é fraca e superficial.

Jesus não foi escrupuloso de “tomar as sandálias” rejeitadas pelo "parente remidor" e recebeu aqueles que nele crêem, embora fossem considerados "povo excluído".
A grande diferença entre Boaz e Jesus é que Boaz remiu Rute dando a ela uma família terrena e os direitos de esposa, enquanto que Jesus remiu os gentios dentre todos os povos, a fim de dar a eles uma família celestial e o direito de filhos.

 

O Maná
No deserto, Jeová mandou o perecível Maná para alimentar fisicamente o povo de Israel, mas o  Deus Pai enviou Jesus, o verdadeiro pão do céu, que dá vida eterna.
Jesus disse aos judeus: “Não é Moisés que vos dá o verdadeiro pão do céu.

Vossos pais comeram o Maná no deserto mas eles pereceram. Mas aqui está o pão que veio do céu e aquele que dele comer não perecerá.

Eu sou o pão vivo que veio do céu. Se alguém comer deste pão viverá para sempre.

Este pão é a minha carne, a qual eu darei para a vida de todos os que crêem, em todo o mundo (Jo. 6:32; 49 a 51).
 
O Maná de Jeová embolorou e cheirava mal (Ex. 16:20) mas o pão de Jesus dá a vida eterna para todo aquele que dele se alimenta.

Assim como o Maná do deserto, o VT tornou-se perecível porque era fraco e obsoleto, pois a lei nada aperfeiçoa (Hb. 7:18).


 
A serpente no deserto
Jesus disse em João 3:14: “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim o Filho do homem precisa ser levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna”. Aqui Jesus estava comparando a sua crucificação com um episódio ocorrido no VT, quando serpentes venenosas enviadas por Jeová morderam o povo de Israel e muitos dentre eles morreram (Nm. 21:6).

O próprio Jeová, que enviou as serpentes, ordenou a Moisés que fizesse uma serpente de bronze e a pusesse em uma estaca, a fim de que todo aquele que fosse mordido pelas serpentes pudesse olhar para aquela serpente de bronze e ser curado (Nm. 21:8 e 9).

É evidente que esse fato é uma fantástica alegoria de Jesus na cruz e do povo sendo curado de suas enfermidades espirituais através da fé direcionada para o Filho de Deus. Contudo, há algumas diferenças entre esses dois fatos:

1. Jesus nunca teve qualquer similaridade com serpentes. Aliás, Ele disse que seus discípulos pegariam as serpentes com as suas mãos e elas não lhes fariam mal algum (Mc. 16:18). Também em Lucas 10:19 Jesus deu autoridade aos discípulos para pisar em serpentes e para sobrepujar toda a força do inimigo.

2. Aqueles que olhavam para a serpente concebida por Jeová através de Moisés, foram curados fisicamente, embora seus corpos pereceram posteriormente no deserto. Porem, aqueles que olham firmemente para Jesus, o abençoado Filho do verdadeiro Deus e Pai, são curados de suas enfermidades espirituais e passam a estar reconciliados com Deus.
 
É realmente muito estranho que no começo Jeová amaldiçoou a serpente, dizendo: “Maldita és tu sobre toda tua semente durante todos os dias de tua existência” (Gn. 3:14 e 15) e depois viesse a providenciar um meio para socorrer as pessoas, justamente com aquele símbolo amaldiçoado!

Em Apocalipse 12:9 lemos que a antiga serpente, também chamada "diabo", é Satanás.

É também muito estranho que o segundo mandamento de Jeová proibia fazer ídolos representando qualquer coisa que houvesse no céu, acima ou sobre a terra, ou ainda sob as águas (Ex. 20:4), e no deserto ele ordenasse a Moisés para fazer um ídolo de bronze na forma de uma serpente, o qual foi chamado “Neustã” conforme 2 Reis 18:4.

A malignidade de “Neustã” para a fé e a moral do povo de Israel foi tão grande que  o rei Ezequias quebrou em pedaços aquela serpente de bronze, pois os filhos de Israel estavam até aquela época queimando-lhe incenso, exatamente como faziam os povos idólatras e politeístas de outras nações.



 
Agar e Sara
Agar e Sara tipificam respectivamente 2 concertos. Um dos concertos é o do Monte Sinai (VT), o qual gera filhos para serem escravos da lei (Gl. 4:24); o outro concerto é celestial porque é de Jesus (NT) e nos concede a liberdade (verso 31).

O Velho Testamento é a “sombra”. O Novo Testamento é a “realidade” (Hb. 10:1). Deus põe de lado o primeiro (VT) para estabelecer o segundo (NT) (Hb. 10:9).

O primeiro concerto (VT) tinha um santuário terreno com regras exteriores, tais como cerimoniais de lavagens e outros rituais religiosos (Hebreus 9:1 e 10), mas o novo concerto (NT) tem um santuário celestial. O tabernáculo terreno era só uma pálida figura do verdadeiro tabernáculo (Hebreus 8:2).


A conclusão é que, como a realidade chegou, o virtual foi substituído, porque se tornou sem utilidade, tal como lemos em Hebreus 7:18. Portanto, Deus o Pai destituiu o Concerto de Jeová (VT), o qual era exterior e imperfeito, para estabelecer o Concerto de Jesus (NT), que é perfeito e é do céu (Hb. 10:9).


 
Porem eu vos digo...
Jesus nunca identificou os mandamentos do VT com os seus próprios mandamentos, como Ele disse repetidas vezes em Mateus capítulo 5: "Porém eu vos digo...". Da mesma forma, Ele nunca disse que os mandamentos do VT vinham do Pai, pois Ele disse simplesmente... "Foi dito aos antigos..."
Versos 21 e 22... “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu porém vos digo que qualquer que sem motivo se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo”.
Versos 27 e 28... “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”.
Versos 31 e 32... “Tambem foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, que lhe dê carta de divórcio. Eu porém vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa da prostituição, faz que ela cometa adultério”.
Versos 33 e 34... “Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. Eu porém vos digo que de maneira nenhuma jureis, nem pelo céu, porque é o trono de Deus, nem pela terra porque é o escabelo de seus pés”.
Versos 38 e 39... “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Porém eu vos digo que não resistais ao mal, mas se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda”.

Versos 43 e 44... “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu porém vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos odeiam e perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus".
Portanto, a doutrina de Jesus era distinta porque ela não era proveniente de anjos nem tinha base em preceitos religiosos capazes de inspirar fariseus fanáticos. Ele disse em João 7:16... “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou". O "cumprimento da lei" de Mateus 5:17 significa que Jesus veio para fazer tudo aquilo que a lei sempre omitiu e se mostrou incapaz.

Quando Jesus dá um "Novo Mandamento" em João 13:34, fica confirmado que a lei precedente não contemplava absolutamente a essência de sua doutrina, a qual não era propriamente sua, mas era proveniente do Pai, como Ele sempre fez questão de afirmar (Jo.12:49 e 50).