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sexta-feira, setembro 23

O imparcial e verdadeiro Deus Pai

 
 

 
Deus não faz acepção de pessoas, mas lhe agrada aquele que em qualquer nação o teme e faz o que é justo. Deus enviou sua mensagem ao povo de Israel, anunciando a paz por Cristo Jesus, o qual é Senhor de todos (Atos 10:34 a 36).

Para com Deus não há acepção de pessoas (Rm. 2:11).

Se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado (Tiago  2:9)

O Pai julga segundo a obra de cada um imparcialmente
(1 Pedro 1:17). 

 
     
 
O imparcial e verdadeiro Deus Pai
 
   


O Messias Universal
O Velho Concerto foi feito somente com a nação de Israel, enquanto que o Novo Concerto é para cristãos de todas as raças (João 3:16).

Jesus disse à mulher samaritana: "O tempo virá em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. A hora vem e agora é em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4:21 a 25).

Os judeus aguardavam o tempo em que Deus lhes enviaria um líder especial (Messias) que os conduziria à vitória sobre os seus inimigos e sobre os impérios hostis, contudo Jesus não é um Messias local e exclusivo para os judeus, e sim um Messias universal.

Por preencher todos os requisitos e qualificativos, Jesus figurava nos planos de Jeová não como Filho, mas como um príncipe (Daniel 9:25) de um reino regido por Jeová. Dentro dessa perspectiva, o povo de Israel herdaria os frutos da terra, enquanto estrangeiros (gentios) de todas as demais nações lhes serviriam, cuidando de seus bens (Isaias 61:5-6).

Jeová tencionava estabelecer Jesus como Messias de Israel pela força. Ele pretendia fazer de Jesus um príncipe guerreiro como Davi para conquistar o mundo
(1 Samuel 2:10; Salmos 2:2-8), ainda que isso implicasse no derramamento do sangue de milhões de criaturas inocentes.

Contudo, Jesus não estava interessado na conquista da glória terrena e porisso rejeitou a vinculação à Jeová para estar vinculado e adotado pelo Pai na qualidade de Filho. Isto aconteceu durante o período em que Jesus teria de escolher o bem e rejeitar o mal (Is. 7:14-15).

A decisão de Jesus de se vincular ao Pai provocou o ciúmes de Jeová, o qual aborrecido por ver seus planos frustrados, tornou-se um inimigo velado da Igreja, trazendo distorção e confusão através de múltiplas traduções e tradições, ficando a sua verdadeira identidade oculta através dos séculos. Em Is. 45:15-17, é admitido que Jeová se esconde.

Portanto, Jesus teria toda chance de ser o Messias de Israel de acordo com os planos de Jeová, o que certamente não incluiria a penosa morte sacrificial na cruz. Sua natureza messiânica, porem, implicaria no estabelecimento da lei e dos mandamentos de Jeová, bem como sua participação regendo seus territórios com uma vara de ferro (Salmos 2:9).

O plano de Jeová não é imparcial porque privilegiou os judeus e desfavoreceu todas as outras nações. Aliás, o preconceito racial é muito típico no Velho Concerto (Deuteronômio 23:3), mas não é admitido no Novo Concerto do Pai (Efésios 6:9)
.


 
Preconceito contra as mulheres
Até mesmo as mulheres e aqueles que possuíam defeitos de nascença eram impedidos de tomar parte nos serviços do templo (Levítico 21:21; Deuteronômio 23:1).

Através do Evangelho, os gentios são herdeiros junto com Israel e membros de um mesmo corpo e participantes da promessa em Jesus Cristo. O intento de Deus é que agora, através da Igreja,  a manifesta sabedoria de Deus seja conhecida das autoridades e potestades nos lugares celestiais (Efésios 3:6 a 10).

Em Gálatas 3:28 está escrito que não há nem judeu nem grego, escravo ou livre, macho ou fêmea, pois todos vós sois um em Jesus Cristo. Circuncisão ou incircuncisão nada é. O que conta é guardar os mandamentos de Jesus (1 Corintios 7:19).
 

 
 
A mulher pecadora
Um fariseu convidou Jesus para jantar em sua casa. Uma prostituta sabendo que Jesus estava jantando na casa daquele fariseu, foi até lá levando um frasco de perfume de alabastro e se colocou chorando aos pés de Jesus, molhando-os com as suas lágrimas .

Então ela enxugou-os com seus próprios cabelos, beijando-os e derramando o perfume que trouxera sobre eles. Quando o fariseu que convidou Jesus viu aquilo, pensou consigo: "Se esse homem fosse realmente um profeta, saberia que a mulher que está diante dele é uma pecadora".

Jesus então lhe disse: Estás vendo esta mulher? Eu vim à tua casa e não me destes água para lavar os meus pés, mas ela não cessou de molhá-los com suas lágrimas e enxugar-lhes com os seus cabelos. Não me deste ósculo de saudação, mas ela beijou os meus pés desde o momento em que eu cheguei. Não pusestes óleo sobre a minha cabeça mas ela derramou esse perfume valioso sobre os meus pés. Portanto, eu te digo que seus muitos pecados são perdoados, porque ela amou muito, mas aquele a quem pouco é perdoado, pouco ama. Então Jesus disse à mulher: "Tua fé te salvou, vai em paz" (Lc. 7:36 a 50).



Amor e misericórdia no Velho Testamento?
Defensores de "expressões de amor" de Jeová no VT mencionam Ezequiel 33:11... "Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos dos vossos maus caminhos; porque razão morrereis, ó casa de Israel”.
Mas no mesmo livro que Jeová diz que ele não tem prazer na morte do ímpio, ele diz no capítulo 25:7... "Eu estenderei a mão contra ti e te darei por despojo às nações, e te arrancarei dentre os povos e te destruirei dentre as terras e acabarei de todo contigo, e saberás que eu sou o Senhor".

E também no capítulo 25:14 contra os edomitas...
"Eu exercerei a minha vingança sobre Edom pela mão de meu povo de Israel; este fará em Edom segundo a minha ira  e segundo o meu furor; e os edomitas conhecerão a minha vingança, diz Jeová".

Ainda no capítulo 25:16 e 17 ele diz contra os filisteus...
"Eis que eu estendo a mão contra os filisteus e arrancarei os quereteus e destruirei o resto da costa do mar, e executarei neles grandes vinganças com castigos e furor, e saberão que eu sou o Senhor, quando eu tiver exercido a minha vingança contra eles".


 
Conclusão
 
O verdadeiro Deus e Pai não privilegia uns em detrimento a outros porque é imparcial e não admite favoritismos. Dentro de seu propósito, Jesus não é simplesmente o Messias de Israel, mas também de todas as nações, pois a vontade do Pai é alcançar a cada um e oferecer salvação a todos (1 Timóteo 2:4).

Porisso é que Jesus se identificou à samaritana como o Messias verdadeiro e universal (João 4:25 e 26),  não restringindo a adoração aos samaritanos no Monte Gerizim ou aos judeus no Monte Sião, mas disse que os verdadeiros adoradores adorariam o Pai em espírito em qualquer lugar que se reunissem (João 4:23).
Através do Evangelho de Jesus Cristo, os gentios (não-judeus) tornam-se co-herdeiros e participantes de um mesmo corpo e da mesma promessa em Cristo (Ef.3:6). O intento de Deus o Pai é que agora, através da Igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus (Ef.3:10)

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