Nossa Declaração de Fé (Ministério Segunda Chance -
DEUS |
Cremos, ensinamos e confessamos que o conhecimento natural que o homem
possui a respeito de Deus é imperfeito e insuficiente para a salvação.
Conhecimento correto e salvívico o homem adquire somente pela Escritura
Sagrada, na qual o Deus verdadeiro: Pai, Filho e Espírito Santo assim se
revelou e se quer adorado. Qualquer outro culto é idolatria e
abominação ao Senhor. Referências bíblicas: Rm 1.19-20; 2.14-15; Dt 6.4; Mt 28.19; Jo 5.23; 1 Co 8.4-8. |
O SER HUMANO |
Cremos, ensinamos e confessamos que o ser humano foi criado por Deus
conforme a imagem divina, a qual consistia em bem-aventurado
conhecimento de Deus, perfeita justiça e santidade. Essa imagem se
perdeu com a queda em pecado. Agora, o ser humano nasce com o pecado
original, isto é, o pecado que herdamos de Adão, a completa corrupção de
toda a natureza humana, agora privada da justiça original, inclinada
para todo o mal e sujeita à condenação.
Referências bíblicas: Gn 1.27; 2.7; 3.1-16; Sl 51.5-15; Rm 5.12; Sl 143.3; Is 64.6. |
O PECADO |
Cremos, ensinamos e confessamos que toda e qualquer transgressão da
santa lei de Deus é pecado. Cada pensamento, palavra ou ato contrário à
vontade de Deus é pecado. Cada pecado é rebelião contra Deus. O pecado é
a causa de toda a miséria neste mundo. O homem é responsável diante de
Deus e terá que prestar contas de sua vida. E Deus julgará todos. Referências bíblicas: Ez 18.20,30; Rm 8.7; 1 Jo 3.4; Gn 8.4; Hb 9.27; Rm 6.23. |
O EVANGELHO |
Cremos, ensinamos e confessamos que Deus, em seu infinito amor, não
abandonou os homens em sua ruína, mas resolveu salvá-los pela
obediência, paixão e morte de seu Filho unigênito Jesus Cristo. O
evangelho é a boa notícia dessa salvação. No evangelho, Deus oferece
perdão dos pecados, vida e salvação a todos os homens. Todo o pecador
arrependido, que confia nas promessas do evangelho, tem o que estas
palavras lhe dizem e prometem: perdão dos pecados, vida e eterna
salvação. Referências bíblicas: Jo 3.16; Rm 1.16; Gl 3.5; 2 Co 5.19. |
O SALVADOR |
Cremos, ensinamos e confessamos que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. Como Filho de Deus, gerado do Pai desde a eternidade,
é, em todos os sentidos, igual ao Pai e ao Espírito Santo. Como
verdadeiro homem, nasceu da virgem Maria. Nasceu sem pecados e é, em
todos os sentidos, verdadeiro homem. Como nosso substituto, cumpriu a
lei de Deus, padeceu por nossos pecados e, por seu sacrifício e morte,
consumou a obra de reconciliação. Desceu ao inferno para mostrar sua
vitória sobre todos os nossos inimigos. Jesus Cristo é o único Salvador
da humanidade. Fora dele não há salvação. Jesus voltará ao mundo para
julgar os vivos e os mortos. Referências bíblicas: Jo 1.1; Mt 1.18-25; 1 Pe 2.22; 2 Co 5.19; 1 Jo 2.2; Cl 2.15; Rm 1.14; At 10.42 |
O MINISTÉRIO |
Cremos, ensinamos e confessamos que o ministro pastoral é um ofício
ordenado por Deus para administrar publicamente a palavra de Deus e os
sacramentos. Os ministros não constituem uma classe especial de pessoas,
como os sacerdotes do Antigo Testamento. Sendo todos os cristãos
sacerdotes reais, ninguém tem o direito de sobrepor-se aos outros. Por
isso, só o chamado de uma comunidade torna alguém um ministro. O
ministro exerce publicamente as funções que todos os cristãos exercem em
particular. Referências bíblicas: At 6.2; 1 Pe 2.9; Tt1.5-7; At 20.17,28; 1 Co 14.34ss; 1 Tm 2.11. |
A SANTA CEIA |
Cremos, ensinamos e confessamos que, na Santa Ceia, o Senhor Jesus
Cristo, de acordo com sua palavra, nos dá o seu corpo e sangue para
remissão dos pecados. Os elementos materiais, pão e vinho, não se
transformam em corpo e sangue. Os que crêem, recebem-no para
fortalecimento da fé. Os que participam sem arrependimento e fé, recebem
igualmente o verdadeiro corpo e sangue de Cristo, mas para juízo. A
Santa Ceia é a mesa do Senhor onde recebemos conforto e consolo. Referências bíblicas: Mt 26.26-28; Mc 14.24; 1 Co 11.24-29. |
A CONVERSÃO |
Cremos, ensinamos e confessamos que a conversão de um pecador
compreende contrição e fé. A conversão não é mera reforma moral ou a
resolução solene de corrigir a vida, mas é completa mudança de toda a
vida do homem. É o renascimento espiritual do pecador. É uma
transformação milagrosa, efetuada pelo poder do Espírito Santo,
operada por minha entrega incondicional a Cristo, reconhecendo-o como
meu legítimo Salvador e Redentor através de sua morte vicária na cruz do
Calvário. Sendo espiritualmente cego, morto e inimigo de Deus, o homem
não se inclina a Deus nem pode dispor-se à graça ou aceita-la. Por isso,
a conversão é um ato exclusivo de Deus, no qual o homem é passivo. A
essa graça, porém, o homem pode resistir. A Bíblia lembra que o homem é
salvo unicamente pela graça de Deus mediante a fé em Cristo e que Deus
quer a salvação de todos. O que é salvo, é salvo pela graça. O que se
perde, perde-se por culpa própria. Referências bíblicas: Jr 31.18; Jo 1.12,13; Rm 10.17; At 11.21; Ef 2.1,5. |
A FÉ |
Cremos, ensinamos e confessamos que a fé salvadora não é simples
assentimento aos ensinos da Escritura, mas a confiança de um pecador
arrependido no perdão de Cristo. Tal fé não é um ato de obediência ou
decisão da vontade humana, mas é um ato da graça divina como um
presente. Mesmo sendo um ato divino, não é o Espírito Santo que crê em
nós. Nós cremos. A pessoa que não tiver essa confiança em Cristo, não
pode ser salva; permanece sob a escravidão de Satanás, sob a ira divina e
caminha para a condenação infernal. Aquele que está em Cristo, é nova
criatura e busca, sob a ação do Espírito Santo, estreita comunhão com o
Salvador. Por contrição e arrependimento diários, afoga as inclinações
pecaminosas de sua carne e, pela graça de Cristo, ergue- se diariamente
para uma nova vida com Jesus. Luta diariamente com muitas fraquezas, mas
busca a perfeição em Cristo, a qual gozará na eternidade em toda a sua
plenitude. Referências bíblicas: Tg 2.19; Is 55.6-7; Mc 1.15; Jo 1.12; 1 Co 12.3; Rm 10.7; At 16.31; Jo 3.36; Fp 3.14; Ef 4.15-16; Rm 12.1-3. |
O BATISMO |
I.
O batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus
Cristo, não só para solenemente admitir na Igreja a pessoa batizada, mas
também para servir-lhe de sinal e selo do pacto da graça, de sua união
com Cristo, da regeneração, da remissão dos pecados e também da sua
consagração a Deus por Jesus Cristo a fim de andar em novidade de vida.
Este sacramento, segundo a ordenação de Cristo, há de continuar em sua
Igreja até ao fim do mundo. Ref.: Mt 28:19; I Co 12:13; Rm 4:11; Cl 2:11-12; Gl 3:27; Tt 3:5; Mc 1:4; At 2:38; Rm 6:3-4; Mt 28:19-20.II. O elemento exterior usado neste sacramento, é água com a qual um ministro do Evangelho, legalmente ordenado, deve batizar o candidato em nome do Pai e do Filho Jesus Cristo e do Espírito Santo. Ref.: At 10:47 e 8:36-38; Mt 28:19. III. Não é necessário imergir na água o candidato, mas o batismo é devidamente administrado por efusão ou aspersão. Ref.: At 2:41 e 10:46-47 e 16:33; I Co 10:2. IV. Não só os que professam a sua fé em Cristo e obediência a Ele, mas os filhos de pais crentes (embora só um deles o seja) devem ser batizados. Ref.: At 9:18; Gn 17:7,9; Gl 3:9,14; Rm 4:11-12; At 2:38-39. V. Posto que seja grande pecado desprezar ou negligenciar esta ordenança, contudo, a graça e a salvação não se acham tão inseparavelmente ligadas com ela, que sem ela ninguém possa ser regenerado e salvo os que sejam indubitavelmente regenerados todos os que são batizados. Ref.: Lc 7:30; Ex 4:24-26; Dt 28:9; Rm 4:11; At 8:13, 23. VI. A eficácia do batismo não se limita ao momento em que é administrado; contudo, pelo devido uso desta ordenança, a graça prometida é não somente oferecida, mas realmente manifestada e conferida pelo Espírito Santo àqueles a quem ele pertence, adultos ou crianças, segundo o conselho da vontade de Deus, em seu tempo apropriado. Ref.: Jo 3:5,8; Gl 3:27; Ef 5:25-26. VII. O sacramento do batismo deve ser administrado uma só vez a uma mesma pessoa. Ref.: Tt 3:5. ==================================================== |