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quinta-feira, novembro 24

Jesus, Cabeça da Igreja

Jesus, Cabeça da Igreja


O Senhor Jesus é o Cabeça da Igreja (Ef. 5:23), que é o Seu Corpo. Esta doutrina precisa tornar-se uma realidade. Não é uma doutrina para ser apenas crida; deve também ser vivida pela Igreja. Para que isso possa ocorrer é preciso que a Igreja se disponha a ouvir o Senhor falar, não apenas quando o Senhor toma a iniciativa de dar uma orientação. A Igreja precisa também tomar a iniciativa de buscar o conselho do Senhor, pedir suas orientações, consultando o Senhor em tudo o que for importante para a realização da Obra de Deus.
Um exemplo marcante de dependência da orientação do Senhor é a vida de David, rei de Israel. Ele consultava o Senhor para tomar qualquer decisão importante. Consultava para lutar contra os filisteus, para voltar a lutar contra eles, para saber se o povo de Keila o entregaria na mão dos filisteus, etc. Por isso o Senhor testemunhou a respeito dele: “Achei a David, homem segundo meu coração, que fará toda a minha vontade”!
Moisés foi outro exemplo de submissão à vontade do Senhor e de busca frequente do conselho do Senhor para executá-lo. Ele foi o maior líder de povo de Israel. No entanto, desde a experiência com a sarça ardente, jamais tomou uma decisão sem antes consultar o Senhor. Por isso, o Senhor testemunhou a seu respeito dizendo que “Com Moisés, meu servo, eu falo face a face”. Foi uma expressão notável da comunhão íntima que o Senhor tinha com ele, cujo nível nenhum outro profeta alcançou.
Foi para permitir que o Senhor Jesus governasse Sua Igreja que o Senhor decidiu batizar com o Espírito Santo seus servos – jovens, adultos, anciãos – nos últimos tempos. Segundo o profeta Joel, como consequência desse batismo, seus servos receberiam visões, sonhos e profecias (Joel 2:28), ou seja, todos esses dons que permitem o Senhor revelar Sua vontade aos seus servos. No entanto, esses dons passaram para um segundo plano no século XX foram e os dons mais enfatizados se tornaram os dons de línguas e de curar. Além disso, a profecia, as visões e os sonhos passaram a ser usados sobretudo para beneficiar indivíduos, e não para transmitirem orientações do Senhor para a Igreja com vistas a orientar seu funcionamento.
Mas na época dos apóstolos observa-se que os dons eram usados sobretudo para revelar a vontade de Deus sobre Sua Obra. Temos exemplos disso nos dons espirituais por meio dos quais o Senhor revelou a Cornélio que deveria chamar Pedro a sua casa (At. 10:3-6), orientou Filipe a pregar ao eunuco etíope (At. 8:26, 29), revelou o pecado oculto de Ananias e Safira (At. 5:1-4), orientou Ananias a visitar Paulo e orar por ele (At. 9:10-16), revelou a Pedro para não hesitar, mas pregar o evangelho aos gentios na casa desse centurião (At.10:9-16 e 19-20), revelou a Paulo que não deveria pregar o evangelho na Ásia nem na Bitínia, mas na Macedónia (Atos 16:6-10), revelou à Igreja que estatutos no Velho Testamento deveriam ser observados pelos gentios que se convertiam (Atos 15:28,29), Paulo foi orientado a subir a Jerusalém para submeter seu ensino aos apóstolos (Gál. 2:1-2), o Senhor revelou que havia escolhido Timóteo para o ministério da Palavra (II Tim 4:14), etc.
Para ter hoje experiências semelhantes, a Igreja precisa entender que o Senhor Jesus deve tornar-se na prática – e não apenas em teoria - o Cabeça da Igreja. Por meio da Sua Palavra escrita temos a doutrina e as orientações gerais para a edificação da Igreja. Mas aplicações específicas da doutrina, orientações que se aplicam a uma igreja em particular com conselhos práticos para os pastores e para o cotidiano da Igreja, o Senhor nos transmite por meio dos dons espirituais. Dessa forma, o Senhor Jesus revela Seu projeto para a edificação da Igreja. Por meio dos 5 ministérios, as instruções específicas transmitidas por meio dos dons espirituais são testadas (I Tes. 5:10-21) e os dons são aplicados com sabedoria (I Cor 14:20, 40).

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